Segunda, 19 Mai 2025 19:08
CONTRATAÇÃO FRAUDULENTA

Audiência Pública debate demissões e terceirização no Santander

Marcos Vicente (E) com outros dirigentes sindiciais e o deputado disrital do DF Chico Vigilante, do PT (de paletó), na Audiência Pública, em Brasília Marcos Vicente (E) com outros dirigentes sindiciais e o deputado disrital do DF Chico Vigilante, do PT (de paletó), na Audiência Pública, em Brasília Foto: Divulgação

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Foi realizada na segunda-feira (19), no Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, a Audiência Pública “Caso Santander: Terceirização fraudulenta no Brasil”.

Preocupação com os empregos

O deputado distrital do DF Chico Vigilante (PT), que a pedido do movimento sindical bancário realizou o encontro abriu os debates falando dos impactos do fechamento de agências do banco espanhol no Brasil e suas consequências sobre os empregos de bancários, além de vigilantes e outros trabalhadores terceirizados. 

“O setor financeiro é o que mais ganha dinheiro neste país. O Ministério do Trabalho precisa chamar essa gente para debater o tema. Eles {os bancos} exploram, esfolam a gente e depois descartam os trabalhadores, bancários, vigilantes e copeiras como se fossem bagaços da laranja, como se não valessem nada?”, questionou o parlamentar. 

“A gente sabia que haveria impactos com o aumento das operações com pix e outros meios de movimentação da moeda, mas tem que ter alguma coisa para amenizar estes impactos, garantindo os empregos dos trabalhadores”, criticou, falando ainda da necessidade de união dos sindicatos das categorias afetadas.

Desrespeito aos brasileiros

O presidente da FeteCUT/CN, a Federação dos Bancários do Centro-Norte, Rodrigo Brito, disse que o conglomerado Santander está puxando todo o processo de fechamento de agências e precarização do trabalho, mais do que as demais instituições financeiras.

“O Santander está explorando o nosso povo para levar todo o lucro para a fora – Espanha – precarizando, cometendo fraudes trabalhistas, desrespeitando os consumidores e ainda ferindo a legislação fiscal”, explicou Rodrigo, denunciando a terceirização fraudulenta do banco, que já rendeu condenação pela Justiça Trabalhista no Brasil.

“Estamos combatendo a terceirização e a pejotização fraudulentas no setor da atividade bancária, levando a categoria a migrar a outras áreas, reduzindo direitos, elevando a jornada e explorando mais os trabalhadores”, acrescentou.

“Nem tudo o que é lícito é correto e o que Santander está fazendo não é lícito, não é correto, é uma fraude. Que o banco espanhol respeite o Brasil e os brasileiros”, acrescentou.

“É muito importante essa união de outras categorias, junto com os bancários, para a gente fortalecer a luta em defesa do emprego e da qualidade nas condições de trabalho, contra as fraudes, ilegalidades e desrespeito que o Santander tem cometido contra todos nós, brasileiros”, destacou Marcos Vicente, do Sindicato do Rio de Janeiro, que também participou da audiência, em Brasília.

 

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