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O Santander Brasil obteve lucro líquido de R$ 2,204 bilhões no quarto trimestre de 2023, uma alta de 30,5% ante o mesmo período de 2022. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) subiu 4 pontos porcentuais em um ano, para 12,3%. 

Mesmo com o lucro crescente, o Santander ampliou o número de demissões, como consequência de uma reestruturação. “O lucro aumenta, mas não adianta, o banco continua jogando pais e mães de família no desemprego, sem motivo financeiro nenhum, por pura ganância que beira o sadismo”, criticou Marcos Vicente, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Comissão de Organização dos Empregados (COE).

O dirigente afirmou que o Sindicato dará uma resposta à altura. Acrescentou que demissões e também o fechamento de agências vêm provocando o aumento da sobrecarga de trabalho nas agências para os que ficam. “Com isto aumentou o adoecimento na categoria e caiu a qualidade do atendimento aos clientes, os quais o Santander só explora”, disse.

O lucro seria ainda maior não fosse o aumento do provisionamento por conta da inadimplência das Lojas Americanas. A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 14,055 bilhões, alta de 4,6% em um ano, graças à dinâmica positiva da margem com clientes.