Sexta, 23 Dezembro 2022 18:50

Acordo coletivo e da PLR finalmente são assinados no BNDES

Vinícius de Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT (ao fundo), durante a assinatura do acordo coletivo e de PLR dos funcionários do BNDES Vinícius de Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT (ao fundo), durante a assinatura do acordo coletivo e de PLR dos funcionários do BNDES Foto: Divulgação/Contraf-CUT

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio

Numa das campanhas salariais mais duras da história, finalmente os funcionários do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinaram nesta sexta-feira (23), na sede do banco, no Rio, o acordo coletivo e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com a direção do banco. 

Novas expectativas

O vice-presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) Vinícius de Assumpção elogiou a persistência dos trabalhadores do banco, que sempre demonstraram disposição para encontrar uma saída negociada com a direção da empresa. Disse ainda esperar a retomada do diálogo da direção do BNDES com os trabalhadores, a partir de 2023, em função dos compromissos do governo eleito do presidente Lula para com a retomada do desenvolvimento e a geração de empregos e renda, na qual os bancos públicos, em especial o BNDES, terão papel fundamental no fomento para a volta do crescimento econômico do país.

"Vimos o que representa um governo de extrema-direita, que sequer senta à mesa para negociar com os trabalhadores e que, em vez de buscar o caminho do diálogo, preferiu manter a intransigência, levando a definição do acordo para a mediação da Justiça do Trabalho. Esperamos que, sob a direção do Aluízio Mercadante, possamos retomar o diálogo com a empresa e garantir os direitos dos funcionários do BNDES. Ainda falta, no ano que vem, garantir a questão financeira dos funcionários conforme a Convenção Coletiva da categoria firmada com a Fenaban", disse Vinícius, que esteve à frente de todo o processo de negociações com o banco juntamente com as associações representativas do funcionalismo. 

O sindicalista assinou pela Contraf-CUT, junto com os dirigentes das associações dos trabalhadores do banco, o acordo coletivo e o da participação nos lucros. 

O movimento sindical avalia que o acordo, válido por dois anos, apesar de não ser o ideal foi o que foi possível em função da intransigência da atual gestão do banco e do governo Bolsonaro. 

"Os funcionários do BNDES são muito importantes e precisam ser valorizados pois através de seu trabalho, o banco tornou-se este importante instrumento de fomento para o desenvolvimento econômico e social do Brasil a serviço da população brasileira", concluiu Vinícius.

 

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