Segunda, 10 Fevereiro 2020 20:14
DIA NACIONAL DE LUTA

Empregados protestam nesta quinta-feira contra desmonte na Caixa

Dirigentes sindicais se reuniram com empregados da Regional Rio Norte, uma das áreas que será extinta pela reestruturação na Caixa. Trabalhadores estão preocupados e indignados com mudanças arbitrárias Dirigentes sindicais se reuniram com empregados da Regional Rio Norte, uma das áreas que será extinta pela reestruturação na Caixa. Trabalhadores estão preocupados e indignados com mudanças arbitrárias

O Sindicato convoca os empregados da Caixa para o Dia Nacional de Luta, nesta quinta-feira (13), contra o desmonte imposto pela diretoria da empresa. Na segunda-feira (10), dois dias antes da negociação com os bancários marcada para esta quarta-feira (12), a direção do banco divulgou alterações do processo de reestruturação. Os sindicalistas compreendem a necessidade de modernização da empresa, mas desde que o processo seja negociado com as entidades sindicais e não resulte em prejuízos para os trabalhadores.
Prática arbitrária
No último dia 5 (quarta-feira), os bancários retardaram a abertura de três agências da Tijuca, Zona Norte do Rio: Tijuca e Saens Peña (ambas na principal praça do bairro) e Barão de Mesquita. Na parte da tarde, os sindicalistas realizaram uma reunião com os funcionários da Regional RJ-Norte, uma das áreas que vai ser extintas pelo banco. A atividade fez parte de um “esquenta” para a mobilização nacional do dia 13.
Os trabalhadores estão indignados com a forma arbitrária com que as mudanças estão sendo feitas na empresa e todos muito preocupados sem saber para onde serão transferidos.
“A Caixa desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho, não negocia com as entidades sindicais e traz insegurança e preocupação aos trabalhadores porque a reestruturação é feita de forma unilateral e sem nenhuma transparência, com total falta de informação”, critica o diretor do Sindicato Sérgio Amorim, que participou da atividade.
Prejuízos para a sociedade
O movimento sindical repudia o “fatiamento” da Caixa e denuncia que as mudanças fazem parte do projeto privatista do ministro da Economia Paulo Guedes.
“Sempre que um governo anuncia reestruturação numa estatal o resultado é precarização das condições de trabalho, descomissionamentos, fim de postos de trabalho e aumento da pressão e da sobrecarga. Não aceitamos o fatiamento da empresa porque isto faz parte do projeto do governo de privatizar os bancos públicos. Vamos denunciar à opinião pública este ataque do governo contra a Caixa. A sociedade precisa entender que está em risco o papel social do banco”, acrescenta Amorim.

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