Terça, 25 Novembro 2025 14:01
VISIBILIDADE E RESISTÊNCIA

Mulheres negras marcham em Brasília com o lema “Reparação e Bem-Viver”

Manifestação é realizada nesta terça-feira (25), na Esplanada dos Ministérios. Dirigentes sindicais bancárias participam do ato
Luciana Vieira (E), Dênia Cristina, Jô Araújo e Cida Cruz: dirigentes sindicais bancárias participam da segunda edição da Marcha das Mulheres Negras, em Brasília Luciana Vieira (E), Dênia Cristina, Jô Araújo e Cida Cruz: dirigentes sindicais bancárias participam da segunda edição da Marcha das Mulheres Negras, em Brasília Foto: Divulgação

 

Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio

Caravanas de diversas regiões do país ocuparam, nesta terça-feira (25), a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para a 2ª Marcha das Mulheres Negras. O lema desta edição é “Reparação e Bem-Viver”.

Organizada pelo Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, a mobilização reivindica direitos básicos, como moradia, emprego e segurança, além de uma vida digna, livre de violência. As manifestantes defendem ainda, políticas de reparação às trabalhadoras negras.

A marcha integra a programação que ocorre durante toda esta semana, de 20 a 26 de novembro, na capital federal, com debates, atividades e apresentações culturais que destacam o protagonismo das mulheres negras em todo o país.

Bancárias na luta

Dirigentes sindicais bancárias marcam presença na mobilização. “A Marcha das Mulheres Negras 2025 é um marco histórico de resistência, visibilidade e reivindicação por justiça, igualdade e bem-viver para as mulheres negras do Brasil. É um movimento que reafirma a importância da mulher negra para a sociedade. Esta nação nasceu dos ventres das mulheres negras, em suas várias dimensões: econômica, social e política”, afirmou Luciana Vieira, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Jô Araújo, também diretora do Sindicato carioca, destacou a importância da união das mulheres negras. “É essencial que mulheres de todos os territórios do país se unam para combater o preconceito, a violência e para lutar por melhores condições de trabalho e de vida. Mulheres brancas ainda ganham menos que homens brancos, e mulheres negras recebem menos que mulheres brancas, homens brancos e homens negros. É necessária uma reparação real, histórica, pelos sofrimentos infligidos no passado, e atual, por igualdade salarial, direitos trabalhistas e sociais”, afirmou Jô.

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