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Imprensa SeebRio

A especulação imobiliária está sedenta por construir prédios em praças públicas como o histórico “Buraco do Lume”, rebatizado com toda a justiça como Praça Mário Lago. Dentro do projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro, ironicamente chamado de “Reviver o Centro’, está prevista a construção de um espigão de 24 andares, quando o bairro precisa de áreas verdes e praças, de locais que embelezem e permitam dar vida ao Centro da Cidade.

Você pode participar da luta que está sendo feita para barrar o projeto acessando a página lumequerviver.com.br, ou apontando a câmera do celular para o Código QR que aparece no cartaz de ilustração desta matéria.

O texto do movimento Lume Quer Viver lembra que quem utiliza a praça todo dia já deu o recado: não queremos um prédio para especulação imobiliária na área mais verde do Buraco do Lume, Praça Mário Lago. “O Lume serve diariamente ao trabalhador carioca, como espaço de lazer, comércio local e até descanso. Um lugar de respiro no meio de tantos prédios já existentes, muitos deles, vazios, no Centro do Rio”, diz o documento.

O movimento ressalta que para ‘viver’ o Centro é preciso preservar os espaços que dão vida a ele. “Cortar árvores, diminuir locais de ocupação do espaço público, alterar completamente um local de convivência da população, não é de interesse dos cariocas”.

Ronald Carvalhosa, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, criticou o projeto. “Mais uma vez o poder público, não só o municipal, como o estadual, colocam os interesses da especulação imobiliária à frente dos da população. O Centro da Cidade tem muitos prédios vazios, ou subutilizados. Isso tudo é tão absurdo que tem uma reclamação do próprio mercado imobiliário contra a construção deste prédio. Na verdade, esta decisão do prefeito vai beneficiar uma construtora”, disse.

Todas as sextas-feiras pessoas do movimento estão no Buraco do Lume, colhendo subscrições para o abaixo-assinado Lume Quer Viver, em defesa do espaço. Participe.