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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou, na quinta-feira passada (25/9), mais um protesto contra as demissões no Itaú Unibanco. Os dirigentes sindicais da capital fluminense reafirmaram que a campanha continuará em solidariedade aos mais de mil trabalhadores (a maioria em São Paulo) dispensados e para denunciar à sociedade o desrespeito do banco com a categoria e com os clientes.
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) busca, em mesas de negociação, reverter as demissões, mas a direção do banco mantém sua postura intransigente. O movimento sindical critica a falta de critérios e de transparência nas decisões da empresa, que inclusive dispensou bancários que vinham cumprindo metas. Além disso, trabalhadores em home office relatam o caráter desumano do monitoramento eletrônico, que chega a invadir a privacidade dos empregados.
Comoção nacional
Há uma comoção nacional diante desses desligamentos feitos pelo Itaú. Por isso, vamos intensificar as atividades, denunciar essas atrocidades cometidas pelos bancos na imprensa e nas redes sociais”, ressaltou Jorginho.
As manifestações no Rio aconteceram em três unidades de Bonsucesso, bairro da Zona da Leopoldina: Praça das Nações, Cardoso de Morais e Avenida dos Democráticos (esta última, unidade Plataforma, que atende Pessoas Jurídicas). “O Itaú quer empurrar os clientes para as plataformas digitais, mas ignora que muitos idosos têm dificuldade de manusear os aplicativos e estas pessoas necessitam do atendimento presencial, que é um direito da população”, afirmou o diretor do Sindicato, Gilberto Leal, durante o ato.
Doenças da mente
A diretora do Sindicato Maria Izabel, que é representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados) falou das ações das entidades sindicais contra o adoecimento da categoria. "Continuamos com a mobilização nacional contra as 1.100 demissões no conglomerado Itaú, o fechamento de agências, o assédio moral e as metas desumanas que têm adoecido os funcionários", afirmou. Em Brasília, na terça-feira (23/9), a Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública sobre a grave situação do adoecimento mental no setor bancário e em outras categorias.