Segunda, 29 Setembro 2025 19:04
CONTRA FAKE NEWS

Denúncia de bancários leva STF a investigar ataques da extrema-direita contra o BB

Solicitação feita pelo Deputado Federal Reimont (PT RJ) leva o ministro Alexandre de Moraes enviar à PGR pedido de investigação contra Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer por falas contra o Banco do Brasil

O movimento sindical reagiu as falas irresponsáveis de Eduardo e Gustavo Gayer nas redes sociais, em agosto, de que “se o Banco do Brasil não respeitasse a Lei Magnistsky, poderia ser punido e vir até a falir”. A legislação norte-americana criada em 2012 no governo Barack Obama, prevê que o governo dos EUA “pode sancionar funcionários de governos estrangeiros e instituições implicados em abusos de direitos humanos em qualquer parte do mundo”, o que, na verdade, nada tem a ver no caso brasileiro.
O Deputado Federal Reimont solicitou que os dois sejam investigados por divulgação de informação falsa sobre instituições financeiras, crimes contra a economia popular, crimes contra a ordem econômica e associação criminosa ou organização criminosa. O Ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou na terça-feira (16) que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso.

Ataque irresponsável

Esse ataque irresponsável da extrema-direita contra o BB levou à forte evasão de recursos que estavam aplicados no banco público brasileiro. Clientes de alta renda migraram, de forma significativa, recursos para outras instituições financeiras, privadas, preocupados com essas informações maldosas propagadas. Essa movimentação, por si só, já impactou negativamente o resultado do banco.
“É impressionante como a fábrica de Fake News dessa organização criminosa não tem limites”, disse o diretor de Bancos Públicos do Sindicato do Rio, Alexandre Batista, criticando os ataques cujo objetivo é de desestabilizar a economia brasileira para justificar práticas intervencionistas e propósitos escusos para beneficiar os envolvidos na organização criminosa que tentou o golpe de Estado em janeiro de 2023.
“Estamos atentos a tudo isso e seguiremos firmes junto ao funcionalismo na defesa do Banco do Brasil que é uma instituição secular, sólida e importantíssima para a sociedade brasileira por sua capilaridade, financiamento da economia familiar e agrária e fomentadora de grandes projetos econômicos da nação”, completou Batista.

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