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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Neste domingo, 7 de setembro, movimentos sociais, pastorais, centrais sindicais, organizações estudantis, religiosas e populares, além de partidos políticos, realizam o 31º Grito dos Excluídos. A tradicional manifestação é um contraponto popular ao desfile cívico-militar do Dia da Independência.
O ato no Rio
O Sindicato dos Bancários do Rio convoca a categoria a participar das mobilizações, que ocorrerão em todo o país. Na capital fluminense, a concentração será às 9h, na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Rua Uruguaiana.
Contexto global
Embora a edição de 2025 tenha como lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, definido no início do ano, os slogans mais destacados serão a defesa da independência, da soberania nacional e da democracia: "Quem manda no Brasil é o Povo Brasileiro"
O motivo da ênfase das atividades deste ano é a escalada de tensões com os Estados Unidos. Com o presidente Donald Trump tendo anunciado um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros exportados e por tentar impor ao país a Lei Magnitsky, que permite sancionar estrangeiros acusados de violar direitos humanos ou de envolvimento em corrupção, mesmo fora do território norte-americano. As medidas representam sérias ameaças à economia e à soberania brasileiras.
Segundo a organização, a pauta conecta-se também às crises climáticas e sociais globais, reforçando a defesa intransigente da democracia e do cuidado com o meio ambiente.
Plebiscito Popular
O Grito dos Excluídos também será espaço de mobilização pelo Plebiscito Popular, com mutirões de coleta de votos. A consulta nacional defende a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1 e a criação de um imposto para os super-ricos.