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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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A queda de 23% no lucro líquido do Banco do Brasil no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, pode ser creditada às mudanças feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e postas em prática pelo Banco Central a todas as instituições financeiras. A avaliação foi feita por Milllena Alves, técnica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), durante o Encontro Regional dos Funcionários do BB, neste sábado, no auditório do Sindicato.
Com as novas regras, aumenta a provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito no sistema financeiro. O lucro do BB foi de R$ 7, 3 bilhões, abaixo da expectativa do ‘mercado’ que era de R$ 9,03 bilhões. A economista mostrou que com as novas regras aumentou o impacto da inadimplência – que cresceu – sobre o resultado.
A inadimplência das pessoas físicas aumetou 5,10%, a das pessoas jurídicas 4,06%. Millena disse que apesar das seguidas altas da Selic, que está em 14,75%, as operações de crédito aumentaram, mas acrescentou que a tendência é a redução por conta da Selic.
Millena mostrou que o endividamento das famílias subiu no país 2,4 pontos percentuais. Acrescentou que a Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que o endividamento deve crescer ainda mais.
A análise que fez sobre as receitas provenientes das tarifas de prestação de serviços, no caso do BB, mostra que cresceram e já cobrem, 116% da folha de salários, incluindo aí a PLR. Em 2024 este número era de 106%.