Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

Acontece na tarde desta segunda-feira, 28 de julho, em São Paulo, a negociação nacional bancária sobre novas tecnologias, como a Inteligência Aritfical (IA) e a atividade bancária, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No encontro, realizado em São Paulo, o movimento sindical e os bancos debatem sobre as estratégias de transição justa para novas formas de emprego, diante das alterações tecnológicas no setor financeiro. Os sindicatos defendem, entre outras bandeiras, que os bancos compartilhem com os trabalhadores os ganhos de produtividade obtidos com os avanços tecnológicos. E uma das estratégias seria a redução da jornada de trabalho, com garantia do emprego bancário e fim do movimento de pejotização.

“O que estamos vivenciando neste momento com a IA é comparável aos impactos da máquina à vapor, à energia elétrica, computação e internet, talvez, só que de uma forma mais acelerada. Portanto, não é a primeira vez, para a humanidade, que o trabalho sofreu impactos dos avanços tecnológicos. Como as gerações passadas conseguiram superar esses desafios? No século XX, por exemplo, ocorreu o fim das escalas abusivas nas fábricas. E hoje podemos repensar, novamente, a redução semanal da carga horária para evitar a concentração de renda, em benefício de toda a sociedade”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, em matéria publicada nas redes sociais da Contraf-CUT.

Participam também do encontro o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira e a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso.