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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Uma proposta que impõe alteração significativa na forma de custeio da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) foi rejeitada em mesa pela Comissão de Negociação das Entidades Representativas dos Funcionários do BB. A decisão ocorreu na tarde do dia 11 de julho, durante rodada de negociação com o banco.
O BB indicou a necessidade de manter a proporção de contribuição entre banco e funcionários próxima dos atuais 52% e 48%, propondo um novo patamar de 53% para o banco e 47% para os associados. No entanto, para alcançar esse equilíbrio, sugeriu aumentar a contribuição mensal dos funcionários de 4% para 5,5%.
Além disso, propôs elevar o percentual de contribuição sobre o primeiro dependente para 3%, tanto para funcionários da ativa quanto para aposentados. Atualmente, os da ativa contribuem com 1% e os aposentados com 2%. Outra mudança apresentada foi o fim dos limites por grupo familiar e por dependente.
Todas as entidades contra
Segundo Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão, houve consenso entre todas as entidades representadas sobre o caráter excessivamente oneroso da proposta.
“O reajuste proposto impactaria severamente o orçamento das famílias dos associados. Por isso, não há condições de aceitá-lo nos termos apresentados”, afirmou.
A Comissão também pontuou ser necessário encontrar alternativas que não se baseiem exclusivamente em percentuais sobre a remuneração dos trabalhadores, uma vez que os salários não acompanham a escalada da inflação médica.
Os representantes do banco se comprometeram a estudar outras possibilidades e uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 13 de agosto.