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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou na segunda-feira, 8 de julho, um protesto contra a extinção de agências e demissões no Itaú. O maior banco privado do país é acusado, além de piorar o atendimento aos clientes e usuários, de sobrecarregar e adoecer seus funcionários em função das metas desumanas, inclusive com práticas de assédio moral. A atividade na capital fluminense ocorreu nas agências da Avenida Rio Branco, no Centro da cidade.
“Estamos aqui na Avenida Rio Branco, Centro do Rio de Janeiro, em protesto contra as demissões e o fechamento de agência. Vale ressaltar que o Itaú 'feito pra você', só que não, lucrou no ano passado mais de R$44 bilhões e somente no primeiro trimestre deste ano, mais de R$11 bilhões. Por isso estamos aqui na luta pelos funcionários e os clientes”, explicou a presidenta da Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro), Adriana Nalesso, em alusão às campanhas publicitárias do banco que não são condizentes à realidade cotidiana dos bancários e clientes.
Adoecimento dos funcionários
O presidente do Sindicato José Ferreira falou também da pressão por metas que adoecem bancários e bancárias. “É um protesto contra a extinção de agências que precariza o atendimento à população e demite os bancários, além de todo o assédio moral do Itaú imposto contra os funcionários”, destacou Ferreira.
“O levantamento que fazemos em nível nacional é de que mostra que esta atividade foi muito boa. Conversando com os bancários e bancárias ficou evidente que a categoria compreendeu a importância dos protestos, em função de uma agressiva política de fechamento de agências, principalmente aqui no Rio e da sobrecarga de trabalho. Os funcionários estão muito insatisfeitos”, destacou Maria Izabel, diretora do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados).