Uma pesquisa do instituto Quest feita com 203 deputados federais aponta que 70% dos parlamentares ouvidos são contra o fim da escala 6 por 1, ou seja, querem que a maioria dos trabalhadores brasileiros continuem tendo apenas uma folga semanal e trabalhe duro seis dias semanais. A proposta da deputada Érika Hilton (PSOL-SP) propõe quatros dias trabalhados e três de folga. Países mais desenvolvidos já estão adotando essa escala menor, gerando mais empregos, mais saúde e qualidade de vida para os empregados e maior produtividade nas empresas. A lógica é “trabalhador satisfeito produz mais e melhor”. É o caso da Islândia, que após adotar este modelo, viu sua economia disparar e crescer 5% em 2024, o segundo maior crescimento da Europa.
Apesar da maioria dos parlamentares serem contra a jornada dos trabalhadores, eles trabalham mesmo três dias na semana e, de sexta à segunda costumam já estar em seus estados de origem.
A maioria do Congresso Nacional também rejeita a proposta da equipe econômica comandada pelo ministro Fernando Haddad de acabar com os supersalários no funcionalismo público e nos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.