Sexta, 09 Mai 2025 17:00

Aposentados do INSS começam a receber a segunda parcela do 13⁰ no dia 26 de maio

Prioridade no calendário de pagamento da segunda parcela aos beneficiários é para quem recebe um salário mínimo
Beneficiários do INSS que ganham um salário mínimo serão os primeiros a receber a segunda parcela do 13⁰ salário Beneficiários do INSS que ganham um salário mínimo serão os primeiros a receber a segunda parcela do 13⁰ salário Foto: Divulgação

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

A segunda parcela do 13º salário para beneficiários do INSS será paga junto com os benefícios de maio, seguindo um calendário escalonado. O pagamento será feito de acordo com o penúltimo dígito do Número de Benefício (NB). 

Mínimo tem prioridade 

A prioridade no pagamento dos benefícios dos segurados é para os que recebem o valor equivalente ao salário mínimo, com as liberações começando em 26 de maio. Para aqueles que recebem acima do mínimo, o pagamento será feito a partir de 2 de junho.

Devolução do dinheiro desviado

O INSS vai devolver R$292.699.250,33 aos aposentados. O dinheiro corresponde às mensalidades de abril de sindicatos e associações descontados irregularmente e foi bloqueado depois de uma operação da PF (Polícia Federal) sobre fraudes no órgão. O montante será depositado de 26 de maio a 6 de junho, na conta em que o aposentado ou pensionista recebe o benefício.

A estimativa é de que esquema tenha desviado valores aproximados de R$ 6,3 bilhões,

Começou no governo Bolsonaro 

Segundo a PF, a maioria dos grupos suspeitos de desviar o montante começou a promover as fraudes no governo Bolsonaro, quando as quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados. 

A iniciativa das investigações começou no governo Lula. No entanto, a fraude teria aumentado muito na gestão de Lupi a frente do Ministério, que junto com Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, teve que deixar o cargo. 

O atual governo demitiu ainda, na última quinta-feira (8), Guilherme Serrano, que foi presidente do INSS na gestão Bolsonaro e ocupava a função de coordenador-geral de Estudos Estatísticos, Atendimento e Relacionamento Institucional. Ele é citado no inquérito, mas não investogado. 

Indicato por Lupi 

Após o escândalo, que  resultou na queda do ministro Carlos Lupi, do PDT, assumiu o cargo o ex-deputado federal pedetista de Pernambuco, Wolney Queiroz para o cargo.

O novo ministro recebeu como missões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ser nomeado para o cargo, organizar a pasta e implantar medidas que garantam a proteção de aposentados e pensionistas contra fraudes.

Wolney era o número dois no Ministério da Previdência e sua indicação certamente teve o dedo de Lupi, muito ligado ao ex-parlamentar.

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