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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro conseguiu mais duas reintegrações, uma no Bradesco e outra no Itaú.
A primeira foi a de Luis Henrique Carvalho de Lima, do Bradesco. A decisão foi do juiz Bruno Andrade de Macedo, da 23ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
O magistrado decidiu pela reintegração fundamentado pelo fato de o bancário ter sido dispensado doente, ou seja, "quando paralisado o poder patronal resilitório do vínculo", tendo sido apresentados pelo funcionário, a licença médica e o auxílio previdenciário no momento do afastamento das atividades do trabalho.
Transtornos psíquicos
Já Viviane Lima Medeiros, do Itaú, teve sua reintegração garantida pelo juiz substituto da 38ª Vara do Trabalho, Douglas Ketzmann de Lara.
"Nosso Departamento Jurídico tem sido eficiente nos processos em defesa do emprego e dos direitos dos bancários e bancárias. Isto revela também a importância da categoria se sindicalizar", disse o diretor do Sindicato, Wanderlei Silva.
A bancária estava em tratamento de saúde em razão de transtornos psíquicos, com diagnóstico de transtorno de pânico e síndrome de Burnout.
O INSS inicialmente indeferiu o benefício, mas após decisão judicial, acabou sendo reconhecida a sua falta de condições de saúde para exercer suas atividades profissionais naquele momento, confirmando a ilegalidade da dispensa.
"A Viviane, como tantos bancários e bancárias, adquiriu seus problemas de saúde em função da política de metas imposta pelo banco que adoece um número cada vez maior de trabalhadores. Os bancos não podem continuar negando a relação direta do número de funcionários adoecidos com a política de gestão de metas, especialmente em casos de doenças psíquicas", destacou o diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.
Números oficiais confirmam a gravidade do problema do adoecimento de empregados no setor financeiro. Apesar da categoria ser apenas 1% dos trabalhadores com emprego formal, ela representa 24% dos afastamentos por doenças mentais.
A advogada do Jurídico do Sindicato e da AJS, Natália Miranda, ficou a frente dos dois processos em que a Justiça atendeu aos pedidos de antecipação de tutela.
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