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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Foi realizada nos dias 28 e 29 de abril, no Palácio ro Planalto, em Brasília, a 4ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor do Plano Juventude Negra Viva, convocada pelo Ministério da Igualdade Racial e pela Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria da Juventude.
Reivindicação histórica
O Plano é uma reivindicação histórica do movimento negro, com o objetivo de conter o extermínio da juventude negra, as maiores vítimas de ações policiais em favelas e comunidades pobres no Brasil.
"Ações da polícia em nosso país matam um negro a cada quatro horas em nove estados brasileiros. No Rio de Janeiro cerca de 86% das vítimas fatais em intervenções policiais são negros. As estatísticas mostram o volume de mortes dessa população e o Plano chegou com objetivo de envolver os estados e municípios para conter esta violência, de cunho racial como também, criar políticas públicas de educação, esporte, cultura e geração de empregos para a juventude negra", explicou o Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT Almir Aguiar, que representa a CUT (Central Única do Trabalhadores) como membro do Comitê Gestor de Plano Juventude Negra Viva do Ministério da Igualdade.
Objetivos do Plano
O Plano Juventude Negra Viva busca reduzir a violência letal e vulnerabilidades sociais enfrentadas pela juventude negra, além de combater o racismo estrutural. O projeto do governo Lula envolve 16 ministérios.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, participaram o encontro.
Principais iniciativas
Na reunião foram definidos encaminhamentos fundamentais para o fortalecimento do plano: a criação de um Laboratório do PJNV para aprimorar monitoramento, comunicação e articulação territorial; a realização de um seminário nacional sobre comunicação estratégica; a aprovação de critérios para priorização de municípios com base em vulnerabilidade social e acesso a políticas públicas; além da inclusão dos programas AfirmaSUS e Jovens Defensores Populares como ações prioritárias.
"O Governo Lula segue comprometido com o enfrentamento das desigualdades raciais e da violência que atinge, em especial, a juventude negra das favelas e periferias. Será fundamental envolver a adesão de estados, municípios e entidades da sociedade civil ao plano para que estas políticas públicas chuguem a esta juventude com ações concretas que promovam a transformação social, com novas oportunidades para esta parcela excluída da sociedade", concluiu Almir.