Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de abril de 1948. A celebração da data só passou a ser feita a partir de 1950. O objetivo da criação da data é o de mobilizar pessoas e sociedades em relação à conscientização, ação e pesquisa sobre as prioridades globais da saúde, promovendo a boa saúde e bem estar para todos e todas. 

Essa data é um momento para que questões sérias relacionadas à saúde sejam trabalhadas, garantindo a conscientização sobre esse tema e estimulando a criação de políticas voltadas ao bem-estar da população. Além disso, as ações realizadas na data são importantes para que a população aprenda a cuidar-se e informar-se sobre seus direitos quando o assunto é promoção da saúde", explica a professora de Biologia Vanessa Sardinha dos Santos. 

A experiência da pandemia 

Em 2021, o tema da campanha foi "Construindo um Mundo mais Justo e Saudável", focado principalmente no combate à pandemia de Covid-19 e na busca de um mundo melhor após tão amarga experiência da humanidade. 

A morte de milhões de pessoas no mundo foi um alerta para a humanidade quanto a necessidade de preservação do meio ambiente, dos limites éticos em relação às pesquisas científicas em laboratórios e na atenção de ações para prevenção de doenças. 

Saúde do trabalhador 

O Dia Mundial da Saúde é um momento propício para a categoria bancária refletir sobre a necessidade de mobilização em defesa de mais saúde no trabalho e menos metas, que adoecem cada vez mais bancárias e bancários. 

"O movimento sindical vive um desafio cada vez maior para garantir saúde e melhores condições de trabalho. Os bancos estão na contramão da qualidade no trabalho e insistem num modelo de gestão de pessoas ultrapassado, desumano e antiproducente, que adoece um número cada vez maior de trabalhadores. A saúde do trabalhador será uma das prioridades da campanha nacional deste ano, além da preservação dos empregos", explica o diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Edelson Figueiredo. 

O dirigente sindical cita ainda a sobrecarga de trabalho, a jornada excessiva, o assédio moral e o medo de ser metido, como situações que precisam ser abolidas nos bancos. 

"A redução da jornada sem diminuição dos salários e o bem-estar do trabalhador preservando a saúde e a qualidade de vida é o que eleva a produtividade e torna o trabalho atrativo para as pessoas", completou Edelson.