Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Os funcionários do Itaú protestaram contra os abusos e a exploração do banco contra seus funcionários. A atividade, em Bonsucesso, contou com o apoio do Sindicato e quatro agências do bairro tardaram a abertura.

No último dia 8 de julho, a atividade foi na Tijuca, com atraso da entrada para o trabalho por uma hora em seis agências na Rua Conde de Bonfim.

Os protestos fazem parte da campanha nacional #QueVergonhaItaú contra as demissões, o assédio por metas cada vez mais inatingíveis, que pioraram ainda mais com o GERA, novo programa de remuneração variável, que adoecem bancários. Os sindicalistas cobraram a valorização dos bancários, que produzem os lucros recordes do banco.

Demissões e metas

O Itaú fecha agências, demite em massa e eleva a pressão por metas em plena pandemia. O Sindicato cobra também melhorias nos protocolos de prevenção à Covid-19 e a vacinação imediata da categoria. Após pressão do movimento sindical, o Ministério da Saúde anunciou na última quarta-feira (14), as doses para imunização de bancários e funcionários dos Correios, que passaram e ser prioritários, já que são serviços essenciais.

“Tivemos uma ótima receptividade dos bancários e da população em mais esta atividade. A direção do Itaú não compreende que os funcionários não aguentam mais tanta pressão por metas em plena crise sanitária e econômica. O GERA está adoecendo os trabalhadores e é preciso dar um basta nas demissões. Estamos mostrando ao bancário que só vamos avançar em nossas demandas com a participação de todos nesta luta”, disse a diretora do Sindicato Maria Izabel, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).

O Sindicato distribuiu panfletos convocando os empregados a participarem da campanha nacional contra os abusos do banco.

O Encontro Nacional dos trabalhadores do Itaú será no dia 5 de agosto.