Quarta, 19 Mai 2021 12:48

Sindicatos cobram e Itaú dá explicações sobre Gera, demissões e Projeto 2030

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações do site da Contraf-CUT

 

A pedido dos sindicatos e da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a direção do Itaú se reuniu na última terça-feira, dia 18 de maio, com Comissão de Organização dos Empregados (COE) para prestar esclarecimentos e debater a implantação do programa de remuneração variável “GERA”. O encontro foi realizado por videoconferência em função da pandemia do coronavírus. 
O objetivo do debate é o de tirar dúvidas geradas nos bancários em função do novo programa e torná-lo o mais justo possível.

Em março deste ano, os sindicalistas já haviam repassado ao banco as denúncias dos empregados de todo o país em relação às falhas do “GERA”.

Estrutura de cargos

O Projeto Itaú 2030 também foi tema do encontro. A direção do banco apresentou mudanças previstas na estrutura de cargos, com a unificação das diretorias Comercial e Operacional e que já está sendo implementada em algumas agências do banco, a princípio em apenas 20 unidades, segundo informação do Itaú. O banco anunciou que pretende expandir o projeto para nove estados, na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrani/NE), no Espírito Santo e em São Paulo. Algumas alterações anunciadas na reunião foram baseadas nos apontamentos feitos pelos sindicatos.

Os trabalhadores cobraram ainda o número de envolvidos e a data do início da nova fase do projeto.

Emprego

Os Representantes dos funcionários aproveitaram o encontro e cobraram o fim das demissões em massa no banco. O banco alega que contratou mais do que demitiu nos últimos dois anos, mas os sindicalistas lembraram que as demissões são feitas nas agências e nos departamentos e as contratações têm sido feitas apenas nas áreas de tecnologia. A COE reivindicou a volta imediata da central de realocação.
“Nós queremos o fim das demissões. Para esse acompanhamento, precisamos de transparência do banco, pois os sindicatos não são mais responsáveis pelas homologações dos bancários demitidos”, disse Maria Izabel, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e representante da COE.

 

Mídia