Segunda, 06 Setembro 2021 00:27
CAIXA

Novas regras do programa de desempenho potencializam o assédio moral e a intimidação

O novo modelo do Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) potencializa a prática de assédio moral na Caixa O novo modelo do Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) potencializa a prática de assédio moral na Caixa

A Caixa Econômica Federal está mudando a GDP (Gestão do Desempenho de Pessoas) e obrigando os gestores a avaliarem mal 5% dos empregados.

“É um abuso e um absurdo. O banco chega a estipular o percentual que deve se enquadrar em cada resultado de avaliação, o que já garante que a avaliação não tenha como único critério o desempenho do empregado, mas sim a disposição da direção da empresa em constranger, humilhar e assediar os empregados”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio em membro da CEE (Comissão de Empresa dos Empregados), Rogério Campanate.

Sindicato reage

A adoção da chamada “curva forçada” é uma prática e política de recursos humanos em desuso e considerada superada.

“Esse modelo gera desgaste e tem um caráter desagregador nas relações de trabalho entre a empresa e os empregados e aprofunda a exploração e a injustiça. É uma prática cruel e desumana”, acrescenta o sindicalista.

Os bancários garantem que a Caixa tem condições de propor mecanismos objetivos e justos para avaliar o desempenho dos trabalhadores.

“O GDP não pode ser um instrumento usado para impor o assédio moral e a intimidação contra os empregados. Por isso, solicitamos a imediata suspensão deste processo e encaminhamos este assunto como pauta para a mesa de negociação com o banco”, conclui Campanate.

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