Segunda, 10 Agosto 2020 18:44
VITÓRIA DA DEFESA DA VIDA

Sindicatos conseguem suspensão do retorno presencial para empregados no Projeto Remoto

Decisão que protege a saúde dos bancários foi conseguida com mobilização e negociada entre a Comissão Executiva dos Empregados e a direção do banco

A Caixa Econômica Federal anunciou, na quarta-feira, dia 5 de agosto, a suspensão do retorno ao trabalho presencial dos empregados neste momento. A decisão foi tomada em conjunto entre o banco e a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa). Além disso, os trabalhadores que coabitam com pessoas do grupo do risco também serão avaliados para inclusão no Projeto Remoto, contribuindo para a prevenção à Covid-19. A decisão passa a valer a partir de agora, mas o movimento sindical vai continuar reivindicando melhorias nos protocolos de prevenção ao coronavírus, o retorno ao Home Office dos funcionários que já haviam sido chamados para o trabalho nas unidades físicas e o reforço do rodízio entre os bancários. O banco ainda está estudando melhoria nos protocolos do trabalho presencial, bem como avaliando possível ampliação do Projeto Remoto para os casos de pais que não têm com quem deixar os filhos.

“É um importante passo para a proteção da saúde e da vida dos empregados e de seus familiares nesta luta contra a Covid-19 que precisa envolver a toda a sociedade”, comemorou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Rogério Campanate, que é membro da CEE também destacou a importância deste avanço nas negociações. “A maior prioridade neste momento é a preservação da saúde e da vida dos bancários e da população que utiliza os serviços nas agências e este é um passo importante na prevenção ao coronavírus”, afirma.

O vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio Paulo Matileti também defendeu o avanço nas negociações para proteção da vida dos bancários., destaca. “Todos sabemos que, em função da Covid-19, a defesa da saúde e da vida dos trabalhadores tornou-se a prioridade das prioridades”, destaca.

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