Sexta, 05 Junho 2020 19:41
COVID-19

Comissão de Empregados reforça orientações aos bancários da Caixa

Momento de crescimento do coronavírus no Brasil torna flexibilização de medidas e cobrança de metas atos de desumanidade

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Torna-se cada vez mais evidente a ingerência política do governo federal na Caixa Econômica Federal. Enquanto o país atinge recordes de mortes diárias pelo Covid-19, a direção do banco, sem qualquer embasamento científico, afrouxa os protocolos de saúde, obrigando os empregados a retornar ao trabalho presencial, quando os bancários poderiam continuar exercendo suas atividades em Home Office. A direção da empresa ignora também o fato de que os empregados não são amparados pelo Saúde Caixa.

Cobrança de metas

Outro aspecto que tem afligido os empregados da Caixa são as cobranças por metas que seriam difíceis de ser atingidas mesmo em períodos de normalidade quanto mais num contexto de uma pandemia que atinge o mundo inteiro, resultando na maior crise da história do capitalismo.

Para tornar “mais palatável” a já absurda cobrança de metas em plena pandemia, superintendentes afirmam tratar-se apenas “de um início de retomada, com objetivos individualizados, de acordo com a realidade do atendimento de cada agência”.   

“Apesar de afirmarem ter ciência de que algumas agências conseguirão fazer mais negócios do que outras, cada gestor é orientado para que ‘customize’ sua unidade a fim de atingir as metas estabelecidas. Os resultados da empresa só não melhoraram porque inúmeros empregados, que são altamente qualificados, não conseguem atuar como poderiam em Home Office em razão da ineficiência dos sistemas da empresa, o que tem sido uma marca da direção da empresa e que prejudicou nacionalmente a imagem do banco público”, afirma o diretor do Sindicato do Rio e membro da Comissão Executiva de Empregados, Rogério Campanate.

 

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