Quinta, 13 Novembro 2025 18:57

Saúde Caixa: Rio vota contra, mas resultado nacional é pela assinatura do acordo

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Imprensa SeebRio

A proposta de acordo do Saúde Caixa foi rejeitada na cidade do Rio de Janeiro: foram 494 votos pela aprovação (27,35%); 1.291 pela rejeição (71,48%); com 21 abstenções (1,16%). Apesar do resultado, o acordo foi aprovado, já que, como informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em seu site, do total de votantes no sistema centralizado pela Confederação, 65,84% foram favoráveis à aceitação.

Segundo a Contraf-CUT, o acordo foi aprovado em todas as capitais e nas grandes bases sindicais, exceto em Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A deliberação foi realizada de forma remota, por meio de plataforma eletrônica de votação, das 19 horas de terça-feira (11), às 14h desta quarta-feira (12).

No Rio de Janeiro, a votação foi do meio-dia de quarta-feira (12/11), ao meio-dia desta quinta (13/11). Aposentados e pensionistas titulares do plano também participaram do pleito. O resultado não inclui as bases do Seeb/SP, Seeb/BA e Seeb/ES, que utilizam sistema próprio de votação.

O site da Contraf-CUT, informa ainda que em Brasília, 65,31% dos votantes aprovaram o acordo. E que, nas bases do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb/SP), Seeb/BA e Seeb/ES, que utilizam sistema próprio de votação, o acordo foi aprovado com 71,58%, 61% e 59% dos votos, respectivamente.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Felipe Pacheco, comentou o resultado: “Importante a aprovação da proposta que garante reajuste zero nas mensalidades do nosso plano de saúde. Isso vai impedir o sufoco financeiro ainda maior de muitas empregadas e empregados devido aos valores pagos ao plano de saúde e até mesmo o abandono do plano por outros, que não teriam como arcar com os pagamentos se houve reajuste nos valores”, disse.

Com a aprovação nas assembleias, o acordo será assinado e passa a ter validade a partir de 1º de janeiro, com vigência até 31 de agosto de 2026.

Pacheco ressaltou que as negociações do Saúde Caixa vão continuar mesmo após a aprovação do acordo nas assembleias. “Dado o cenário de alta dos custos médicos e os déficits existentes, que levaram a Caixa apresentar uma proposta inicial de aumento de até 71% dos valores que seriam pagos pelos usuários, o reajuste zero foi uma grande conquista. Mas, afastado o risco de reajuste, agora vamos discutir a igualdade de direitos para quem foi contratado a partir de setembro de 2018 e, também, o que é preciso ser feito para acabar com o teto de gastos da Caixa com a nossa saúde”, afirmou.

 

 

 

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