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Duas notícias positivas para os empregados da Caixa Econômica Federal nesta quinta-feira (18/9).  A primeira, a divulgação do lucro do banco no semestre: R$ 9,784 bilhões, uma alta de 70,22% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 5,748 bilhões), resultado somente alcançado graças ao esforço dos empregados, mesmo em condições de trabalho adversas.

A segunda boa nova, é que, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Caixa pagou a PLR também nesta quinta. Segundo a Contraf-CUT, o banco adiantou também o salário mensal para pagar junto com a PLR. Conforme o que está definido no ACT da PLR, a data limite para pagamento é 30 de setembro.

Pendências: solução para sobrecarga e Saúde Caixa – Mas, mesmo antecipando salário e PLR, a Caixa continua sem responder a demandas importantes dos empregados, como as relativas ao Saúde Caixa. “O banco precisa valorizar mais seus empregados e empregadas, que sempre conseguem entregar bons resultados, mesmo com os inúmeros problemas que precisam superar, seja nos sistemas, que falham constantemente, seja na falta de dinheiro para o fornecimento de crédito, seja pela sobrecarga”, pontuou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

“Uma boa forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores seria o banco retirar o teto dos seus gastos com a saúde do quadro de pessoal, fixado no Estatuto Social, pela própria Caixa, em 6,5% da folha salarial”, avaliou Felipe. “Os empregados já estão sufocados pelos valores que precisam pagar pelas mensalidades do Saúde Caixa. E neste ano tem negociação para a renovação do acordo do plano de saúde. Se esse teto for excluído, a Caixa pode voltar a arcar com 70% dos custos, que é o percentual permitido pelos órgãos reguladores”, completou o coordenador da CEE, ao lembrar que na sexta-feira (19), tem reunião com o banco para dar continuidade às negociações para a renovação do acordo.