Quarta, 13 Agosto 2025 21:38
SAÚDE PARA TODOS

Negociação sobre o Saúde Caixa é nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro

Movimento sindical vai defender reajuste zero, o fim do teto de 6,5%, melhorias e a sustentabilidade do plano, entre outras reivindicações
A CEE-Caixa participa de mesa de negociação com representantes da empresa nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro A CEE-Caixa participa de mesa de negociação com representantes da empresa nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro Foto: Contraf-CUT (arquivo)

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) da Caixa Econômica Federal participa nesta quinta-feira, 14 de agosto, a partir das 10h, de mais uma mesa de negociação com a direção da empresa para tratar das demandas dos bancários referentes ao Saúde Caixa.

A reunião será realizada no edifício Aqwa, na Região Portuária do Rio de Janeiro.

Os detalhes e o resultado das negociações serão divulgados aqui no site do sindicato.

Viabilidade financeira

Dados apresentados pela Caixa referentes ao primeiro semestre de 2025 apontam um déficit de R$ 346,3 milhões no período. No entanto, as projeções de aumentos nas mensalidades inviabilizariam o plano para muitos usuários. O movimento sindical defende reajuste zero e a sustentabilidade do Saúde Caixa, garantindo o direito de acesso a todos os trabalhadores da estatal.

Caso o déficit projetado seja repassado aos empregados, as mensalidades poderão praticamente dobrar, o que tornaria o plano inacessível para a maioria.

Elevação do custeio

Sindicatos e a Contraf-CUT apontam que a única solução para a viabilidade financeira do Saúde Caixa é o aumento da participação da empresa no custeio.

Na sexta-feira (15), outra rodada de negociação vai tratar de temas pendentes, como a reestruturação que tem resultado no fechamento de agências e no avanço das plataformas digitais; mudanças na bonificação, com a extinção de um modelo e a implantação do “Super Caixa”; retorno ao trabalho presencial de quem estava em home office, somado às dificuldades com o VPN; e outras questões relacionadas às condições de trabalho e à saúde dos empregados.

Principais reivindicações que estarão na mesa (quinta, 14/8):

- Reajuste zero nas mensalidades do plano;

- Fim do teto de 6,5%;

- Manutenção do pacto intergeracional, da solidariedade e do mutualismo;

- Melhoria da qualidade da rede própria e compartilhamento das redes de outros planos;

- Continuidade da contribuição da Caixa nas mensalidades de aposentados contratados após 2018;

- Fortalecimento do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa e do Conselho de Usuários;

- Participação dos usuários na gestão do plano;

- Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento e descredenciamento;

- Cumprimento do formato de custeio 70/30;

- Aporte pela Caixa dos valores que deixou de contribuir nos últimos anos.

 

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