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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Em reunião com a Caixa, realizada na quarta-feira (28), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou explicações sobre os atrasos no calendário estabelecido pelo banco para a vacinação contra a gripe aos seus empregados e empregadas. O movimento sindical estranha a demora, já que em outros bancos, a campanha está bem mais adiantada.
Nos demais bancos
No Itaú, a campanha de vacinação contra a gripe começou nos polos administrativos no dia 2 de abril. O calendário se estende até 30 junho nas agências e clínicas credenciadas. No Santander, a vacinação começou no dia 5 de abril e segue até 30 de junho, mesmo prazo final da campanha no Banco do Brasil, que também começou em abril. E no Bradesco, a vacina está disponível desde 12 de maio e o calendário para a imunização em cada local de trabalho foi disponibilizado para funcionários e o movimento sindical. Quem não puder se vacinar na data definida, pode se vacinar em clínicas credenciadas.
“Já estamos em maio e diversos sindicatos, principalmente da região Sul do país, estão recebendo demandas de empregadas e empregados pela vacinação contra a gripe”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco. Com a queda de temperatura, especialmente na região sul do país, a preocupação com a gripe é ainda maior entre os trabalhadores.
“A vacinação contra a gripe nos bancos vem sendo realizada já faz muitos anos. É um compromisso assumido por reivindicação do movimento sindical”, observou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. Ele ressalta também os avanços da conquista da categoria em relação à vacina que é aplicada pelo SUS.
“Além de imunizar toda a categoria, independentemente da idade, a vacina aplicada pelos bancos é quadrivalente, superior a trivalente, que é aplicada pelo SUS”, completou.
O diretor executivo da Secretaria de Saúde do Sindicato do Rio, Edelson Figueiredo, criticou a demora da direção da Caixa em divulgar a vacinação.
"A Caixa precisa seguir o exemplo dos demais bancos e se preocupar mais com a prevenção à gripe, ainda mais com a queda das temperaturas e por se tratar de um banco público", disse Edelson.