Segunda, 11 Dezembro 2023 20:37

Contraf-CUT orientará nova assembleia para bases que rejeitaram proposta do Saúde Caixa

Sindicato do Rio definirá a data da nova assembleia, que será divulgada em nosso site

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) informou que irá soltar uma nota orientando para que os sindicatos cujas bases rejeitaram a proposta do Saúde Caixa, como é o caso do Rio de Janeiro, realizem uma nova assembleia para que os empregados e empregadas decidam se mantêm a rejeição política da proposta, ficando fora do acordo ou se aderem ao acordo nacional aprovado pela grande maioria dos sindicatos. As demais bases que aprovaram já se preparam para assinar o acordo nacional.
A data da nova assembleia no Rio, que até o fechamento desta edição ainda não havia sido definida, será informada pelo Sindicato em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
Os bancários da Caixa Econômica Federal aprovaram nacionalmente, por maioria, a proposta do banco para o Saúde Caixa. Na última terça-feira (5), o acordo havia sido aprovado em 73,6% dos sindicatos que realizaram assembleia.
No Rio de Janeiro, a maioria dos bancários rejeitou a proposta da empresa. Do total de votos, 66,52% votaram não e 32,30% sim, com um insignificante número de abstenções.

Entenda o novo acordo aprovado pela maioria dos empregados

• Manutenção da contribuição de 3,5% sobre a remuneração base para titulares.

• Manutenção dos percentuais e limites de coparticipação: permanecem em 30% sobre os procedimentos, com a cobrança anual limitada a R$ 3.600 por grupo familiar. Para internações e oncologia não há cobrança de coparticipação, e para atendimentos em Pronto-Socorro ou Pronto-Atendimento, o valor é fixo (R$ 75).

• Zera o déficit de 2023, projetado em R$ 422 milhões, com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021, o que também valerá para os anos seguintes. Ainda sobram R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões.

• Teto de 7% da remuneração base (RB) do titular, para quem tem dependentes, por grupo familiar.

• Repasse periódico pelo banco dos dados primários do Saúde Caixa.

• Volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024, incialmente com cinco gerências. Também serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados.

• Preserva as premissas do Saúde Caixa: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional.

• Garantia de novas negociações caso haja alterações, como a derrubada da CGPAR 42 e da alteração do estatuto da Caixa, com a retirada do teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactem o acordo coletivo.

Mídia