Terça, 09 Fevereiro 2021 16:59
SÓ PENSAM NO LUCRO

Idosa passa mal na fila do Bradesco, em Jacarepaguá

Dirigentes sindicais, que socorreram a vítima, denunciam piora no atendimento por causa das demissões. Caso ocorreu na unidade 1804, na Freguesia
Idosa passa mal na fila da agência do Bradesco, na Freguesia, Jacarepaguá, no Rio e é socorrida por dirigentes sindicais. Fechamento de agências aumenta as aglomerações nas unidades que permanecem em funcionamento Idosa passa mal na fila da agência do Bradesco, na Freguesia, Jacarepaguá, no Rio e é socorrida por dirigentes sindicais. Fechamento de agências aumenta as aglomerações nas unidades que permanecem em funcionamento

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

As demissões em massa no Bradesco não apenas prejudicam os bancários dispensados que ficam sem o emprego, o plano de saúde e o sustento de suas famílias num momento tão grave de pandemia, mas tornam o atendimento aos clientes e usuários ainda piores, sobrecarregando os funcionários que continuam trabalhando. É o caso da agência 1804, na Freguesia.

Os diretores do Sindicato depararam na manhã desta terça-feira (9/2), com mais uma cena de desumanidade e falta de respeito do banco para com clientes e usuários. Ao chegarem à agência, os sindicalistas se depararam com uma imensa fila na parte externa e no interior da unidade. A demora no atendimento levou uma idosa (que preferiu não ter seu nome identificado) passou mal e teve de ser socorrida pelos dirigentes sindicais Sergio Menezes , Arlensen Tadeu e Jacy Menezes. 

Não foi um caso isolado. Vários outros idosos reclamaram da demora. Um homem com prótese na perna foi retirado da fila pelos dirigentes sindicais para ter atendimento prioritário. 

“Nós temos denunciado, diariamente, esta política de fechamento de agências físicas e de demissão em massa no Bradesco que está tornando a situação insustentável. O banco só quer atender grandes investidores, deixando os mais pobres à deriva. Não respeita nem mesmo os idosos e deficientes e explora cada vez mais os bancários, elevando o número de trabalhadores adoecidos por sobrecarga de trabalho e pressão por metas”, disse indignado o diretor do Sindicato Sérgio Menezes.

“É inadmissível um Banco que lucra R$20 bilhões em um ano continue a demitir trabalhadores e a tratar os clientes desta forma, sem um mínimo de dignidade”, destaca Arlensen Tadeu.

“O fechamento de dezenas de agências resulta inclusive em aglomerações, colocando a vida de funcionários e da população num momento de tão grave pandemia”, critica Jacy Menezes.

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