Quarta, 29 Outubro 2025 18:37

BB: pressão funciona. Volta a valer substituição e cai a suspensão de férias

Na foto de Nando Neves, o Dia da Luta no Rio de Janeiro, que teve a 'cachorrada do banco', com a distribuição de cachorro-quente. Mobilização nacional foi vital para a conquista na mesa de negociação. Na foto de Nando Neves, o Dia da Luta no Rio de Janeiro, que teve a 'cachorrada do banco', com a distribuição de cachorro-quente. Mobilização nacional foi vital para a conquista na mesa de negociação.

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Imprensa SeebRio

“Sem dúvida, esse recuo do Banco do Brasil é uma importante vitória da mobilização do funcionalismo, do movimento sindical, mas não podemos perder de vista que isso foi fruto do nosso Dia Nacional de Luta, das nossas matérias, das nossas mobilizações e do enfrentamento contra as arbitrariedades que o BB vem impondo”. A avaliação foi feita por Alexandre Batista, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, sobre a reconsideração do banco, que, em negociação nesta quarta-feira (29/10) concordou em voltar atrás na suspensão das férias e na não concessão do salário substituto até dezembro, atendendo ao pleito dos funcionários.

“Agora é hora de avançar, e construir um forte Dia de Luta, em 5 de novembro, e cobrar que as demais situações que vêm afligindo o funcionalismo sejam debatidas e que a gente possa chegar a um denominador comum para que os funcionários não tenham a imposição do cumprimento de metas abusivas, que a jornada de seis horas volte a ser respeitada e que nós possamos ter um banco que pense no funcionalismo como parceiro e não o adoeça”, argumentou o dirigente.

Em dezembro, as regras de substituição e férias que, em geral dizem respeito à alta gerência e superintendentes, permanecem as mesmas que já vinham sendo implementadas nos anos anteriores. “Questionamos sobre denúncias de que em algumas unidades existiria suspensão de férias nos meses de janeiro e fevereiro. O BB disse que desconhece qualquer orientação neste sentido em qualquer esfera. A direção ficou de verificar se em alguma diretoria houve desentendimento a respeito. Caso haja, irá orientar o que deve ser feito a partir de agora e nos dará retorno”, adiantou Alexandre Batista.

O dirigente acrescentou que após a CEBB cobrar de forma veemente, o banco se comprometeu a abrir uma mesa de negociação em novembro para debater a questão das metas abusivas. “Cobramos, ainda, o respeito à jornada de seis horas e do retorno da discussão do custeio da Cassi para que também façam parte da mesa”, adiantou.

 

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