EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente*
Imprensa SeebRio
As palestras e debates, na parte da tarde desta sexta-feira (22/8), do 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (35º CNFBB), foi sobre a Caixa de Assistência, a Cassi. O primeiro a falar foi o diretor de Planos de Saúde e Relacionamentos com Clientes da Cassi, Alberto Alves Junior. Ele discorreu sobre as estratégias de sustentabilidade do plano.
"Procuramos ter a saúde baseada em valor, com foco no participante. Temos um projeto ligado ao um novo modelo de regulamentação que estamos apresentando, que assessora o participante, que administra as respostas negativas para ser rápido", explicou. Outro projeto que Alves está acompanhando é o de avaliação de prestadores. O objetivo é construir uma rede referenciada e com os melhores.
Outro projeto é aumentar o número de prestadores no interior. "Quem é do interior vai poder acessar qualquer especialidade de médico a partir da telemedicina. Também estamos fazendo um acordo com a UNIMED Nacional, e com a Caixa Econômica, para utilizar a rede de saúde do banco público", explicou. "Esses são só alguns projetos, mas temos outros que, juntos, buscam maior economicidade nas contas da Cassi", completou.
Melhor plano de saúde do país – Alves afirmou ser a Cassi o melhor plano de saúde do país, pelo tratamento humanizado e estrutura. "Infelizmente, ao longo dos anos, tivemos uma transferência em relação à remuneração dos funcionários da ativa, de remuneração direta para remuneração variáveis, que não geram contribuição da Cassi. Então, hoje os aposentados dão remunerações mais altas à Cassi, mas os empregados da ativa, remunerações menores".
O dirigente completou que o movimento sindical está brigando com o banco para garantir a assistência à saúde dos trabalhadores, melhorando o compromisso com a Cassi.
Solução é aumento do custeio do banco – O diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Fernando Amaral Baptista Filho, reforçou que a Cassi é o item principal de importância do todos os trabalhadores do BB, "e isso é confirmado em pesquisas", continuou.
Amaral destacou que, atualmente, a Cassi conta com 178 participantes com 100 anos ou mais. A faixa etária com maior percentual (32,5% dos participantes) é a de mais de 59 anos. “Mesmo diante dos desafios para atender com qualidade todos os participantes, fomos capazes de economizar mais de R$ 3 bilhões entre 2019 e 2024. Porém, ainda precisamos lidar com o equilíbrio, porque a arrecadação do Plano Associado é menor do que o custeio".
Ressaltou que o problema não está no modelo do plano, mas na queda da participação do Banco do Brasil no custeio da Cassi, ao longo dos anos. "A remuneração tem que ser conforme o que a gente produz. E a tecnologia tem que se a favor do ser humano. Nesse sentido, é possível melhorar a participação do banco no custeio da Cassi", concluiu.