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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
A coordenadora do Conselho de Usuários da Cassi, Vania Romeo, em sua palestra, no Encontro Regional dos Funcionários do Banco do Brasil, que está sendo realizado neste sábado (2/8), no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, defendeu como prioridades da luta do funcionalismo do BB, em relação à Caixa de Assistência, a extensão aos que entraram a partir de 2018 dos mesmos direitos dos demais e mais atenção para os casos de saúde mental que têm aumentado.
“Quem entrou a partir daquele ano, quando se aposenta, para continuar tendo direito a ser atendido pela Cassi, tem que pagar a sua parte e a do banco. Não há como manter esta diferença de tratamento, que é a lógica de mercado, dos planos de saúde particulares. A Cassi é dos funcionários, tem uma gestão com representantes eleitos e o BB como patrocinador. É fundamental rever esta questão que afeta os colegas há anos”, argumentou.
Outra prioridade apontada por Vania é a da atenção maior que se deve ter com os casos de saúde mental entre os funcionários que tem crescido assustadoramente. Em 2020 foram 3.530 casos, em 2021, 3.781, em 2022, 3.942, em 2025 chegaram a 4.544. Uma das soluções apontadas seria a medicina preventiva, através da CliniCassi. Deste total, 1.564 (cerca de 59%) são acompanhados pelo CliniCassi. “No entendimento da diretoria da Cassi, a saúde do trabalho tem que ser encarada como prioridade”, acrescentou.
Na avaliação de Vania, a utilização do modelo preventivo vai contribuir muito para a sustentabilidade da Cassi. “O acompanhamento da CliniCassi é feito por uma equipe multidisciplinar que pode resolver 90% dos casos. O restante será encaminhado para especialistas.
Vania avaliou ser um erro entrar com ação contra a Cassi. “A Cassi é nossa, não é do banco. Já vi pessoas reclamando da ‘Cassi do Banco do Brasil’. Tentem resolver os problemas na própria Caixa de Assistência. A Cassi é uma joia que é nossa, não é um plano privado, de mercado, é algo muito maior que está a serviço da nossa saúde”, afirmou.
Custeio – Rita Mota, da CEBB, lembrou que em quatro mesas específicas de negociação com o BB, a comissão defendeu a mudança do modelo de custeio da Caixa de Assistência que já não é sustentável porque se baseia na remuneração. “Nossa opinião é a de que, para garantir a sustentabilidade, o BB tem que aumentar a sua contribuição”, defendeu.