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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os associados da Cassi terão de 15 a 26 de maio para votar no Relatório Anual de 2024, documento que apresenta os resultados econômico-financeiros e as principais ações da governança da Caixa de Assistência no último ano.
"A cada ano a Cassi presta contas aos associados, apresentando os dados para que todos os usuários tenham conhecimento da situação financeira da caixa de assistência e isto é muito importante porque na verdade a Cassi pertence aos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil. E a gente precisa ganrantir a saúde financeira e sustentabilidade da entidade. As informações que constam no relatório retratam, efetivamente, a situação financeira da Cassi, por isso nós indicamos a aprovação do relatório anual", disse a diretora do Sindicato do Rio de Janeiro e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), Rita Mota.
Como votar
A votação poderá ser realizada por meio do App Cassi, do site da entidade, nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e no SISBB, o sistema de Informações, este último, exclusivo para associados da ativa. Dúvidas sobre o conteúdo podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Destaques do documento
Entre os destaques do documento está o aumento de 32,5% no número de consultas realizadas nas CliniCASSI em 2024. De acordo com a diretoria da Cassi, o crescimento é resultado direto das melhorias promovidas na rede própria da Caixa de Assistência, como a ampliação, reformulação e relocalização de seis unidades, além da ampliação da oferta de especialidades médicas e do número de procedimentos realizados. A expectativa é de que oito novas CliniCASSI sejam entregues aos associados em 2025. Outro avanço importante apresentado no relatório foi o aprimoramento da avaliação do risco populacional, que passou a utilizar tecnologia e evidências científicas para identificar associados e familiares com alto risco de desenvolver doenças crônicas. A iniciativa permite que a Cassi atue de forma preventiva, com ações mais direcionadas e eficientes, monitoradas pelas equipes das CliniCASSI.
Essa abordagem tem como foco doenças como diabetes, colesterol alto, hipertensão, câncer e enfermidades cardiovasculares. O objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas e, ao mesmo tempo, controlar despesas, evitando internações e tratamentos mais complexos e onerosos no futuro.
A Contraf-CUT orienta os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil a participarem do processo e votarem pela aprovação do Relatório Anual de 2024.
Negociação sobre custeio
Nesta terça-feira (13) foi realizada a terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi. O encontro não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de “silêncio do mercado”.
Os representantes do banco informaram que, “em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem influenciar o mercado”.
Os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.
A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.
Ainda não há uma data definida para a próxima mesa de negociação. .