Quarta, 12 Abril 2023 18:22

Sindicatos cobram do BB negociação sobre direitos dos funcionários de bancos incorporados

Olyntho Contente*

Imprensa SeebRio

O movimento sindical bancário está cobrando da diretora do Banco do Brasil, uma negociação sobre a equiparação de direitos, como Cassi e Previ, para os funcionários originários de bancos incorporados, como os do Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP). A abertura de uma mesa de negociação com este objetivo está prevista no acordo coletivo de trabalho específico.

Para Rita Mota, dirigente da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro é importante que os funcionários incorporados tenham os mesmos direitos que os concursados do BB, inclusive ao plano de saúde (Cassi) e o de previdência complementar (Previ). Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB acrescentou que passados os primeiros meses da nova gestão, aumenta a ansiedade desses funcionários para um diálogo que atenda os seus direitos.

“O que estão pendentes são demandas voltadas a equiparação de direitos: Cassi e Previ para todos e todas as funcionárias que também são do Banco do Brasil”, explicou. Adriana Ferreira, funcionária do BB e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, destacou que, nos últimos anos, a situação dos incorporados se agravou de forma escalonada, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com recentes reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro.

Negociação na Previ

Em 3 de abril, o presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Fukunaga, recebeu representantes do Economus, entidade fechada de previdência complementar do antigo BNC.

“A integração dos funcionários incorporados à Previ sempre esteve na pauta dos diretores e conselheiros eleitos da entidade e foi defendida por Fukunaga durante todo o período em que foi coordenador da CEBB”, lembrou Fernanda Lopes. “Então, avaliamos positivamente esse primeiro passo, com a reunião, para a construção de uma saída que atenda os direitos previdenciários dos colegas oriundos da Nossa Caixa”, completou.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da Contraf-CUT.

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