Alvo da onda de privatizações arquitetadas pelo Presidente Jair Bolsonaro e seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, a Lotex teve sua concessão iniciada nesta terça-feira (22). Única empresa concorrente no leilão, o consórcio Estrela Vermelha ofereceu o lance mínimo, através da parcela inicial de R$96,9 milhões para os próximos 15 anos.

Conhecida como “raspadinha”, a Lotex é operada pela Caixa Econômica Federal, instituição que encabeça a lista das estatais miradas por Bolsonaro. Mesmo com a falta de interessados o leilão ocorreu. A empresa citada conseguiu dobrar a quantidade de parcelas, que inicialmente previa pagamento em 4 vezes.

O processo de concessão da Lotex iniciou-se em 2016, porém, tendo o BNDES como responsável pela execução do processo. De acordo com o Ministério da Economia, as sete parcelas restantes serão pagas no valor fixo anual de R$103 milhões, com preços corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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Correntistas da Caixa Econômica Federal nascidos de setembro até dezembro receberão nesta quarta-feira (9) o pagamento dos créditos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com valor depositado automaticamente na conta de até R$500,00.

De acordo com a estatal, o pagamento é para clientes que abriram conta poupança até o dia 24 de julho deste ano. A quantia depositada ficará disponível até abril de 2020, enquanto os canais de aplicativos no celular, internet banking ou o site oficial estão abertos para divulgação de mais informações.

Ainda segundo a Caixa, o número estimado de beneficiados pelo pagamento do FGTS é de 33 milhões de trabalhadores. O valor destinado para cada pessoa física é calculado pela instituição e fica disponível no site.

Os clientes nascidos de janeiro até abril já tiveram seus depósitos efetuados no dia 13 de setembro. A última remessa de correntistas nascidos de maio até agosto foi depositada no último dia 27.

 

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Em meio ao assustador percentual de 11,8% de desempregados no Brasil até o final de agosto, conforme diz o relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) e divulgada pelo IBGE, junto das dificuldades de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), com as estimativas reduzidas pela equipe econômica do Presidente Jair Bolsonaro somando abaixo do 1% de evolução, os bancos são as únicas instituições que não são ameaçadas pela crise financeira instalada  no país desde 2015, e seguem alavancando resultados semestrais em cima das taxações de serviços prestados e juros.

O Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú representam o grupo dos cinco maiores bancos no país, e de acordo com Dieese, eles somam juntos R$46,34 bilhões em lucro líquido somente no primeiro semestre de 2019, resultado este, que confirma o crescimento em 20% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Apesar desse exorbitante resultado somado, a responsabilidade social que costuma ser empregada em anúncios e propagandas dos bancos, pouco é praticada no cotidiano. O Itaú, BB e Caixa fecharam juntos mais de 4 mil postos de trabalho em doze meses, de acordo com a Contraf-CUT. Ignorando a saúde dos bancários, a segurança e condições de trabalho, os bancos priorizam os investimentos virtuais, multiplicando os serviços de funcionários nas agências, aumentando os casos de trabalhadores adoecidos por esforços nos bancos.

Além disso, as instituições financeiras colecionam multas do Procon. Segundo próprio órgão no Rio de Janeiro, em 2019 esse grupo, com exceção da Caixa Econômica, já foi alvo de reclamações como: golpe do boleto, falta de segurança dos canais eletrônicos, tempo extrapolado de clientes esperando atendimento, entre outras punições e advertências nesses nove meses.

Contudo, o paralelo universo dos bancos coloca o Itaú na liderança do ranking de lucros com R$13,9 bi, seguido pelo Bradesco que soma R$ 12,7 bi. O Banco do Brasil é o terceiro maior e tem R$8,7 bi. Já o Santander tem R$7,12 bi e a Caixa R$3,92 bi. Estas instituições representam uma bolha imune à crise que afeta as mais diversificadas camadas da sociedade brasileira.

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Descumprindo o acordo coletivo específico, a diretoria da Caixa Econômica Federal não descontou a mensalidade sindical dos empregados na folha de abril. Para garantir o respeito ao ACT a Contraf-CUT conseguiu liminar. Sem qualquer aviso, o banco promoveu o desconto em duplicidade em maio, provocando descontentamento entre os empregados.
O objetivo do governo federal, que detém 100% do controle da Caixa, é o de atacar o movimento sindical, a começar pelas finanças, a fim de fragilizar a luta contra medidas que afetam todo o setor público. A decisão de não descontar seguiu a Medida Provisória 873/2019, baixada por Bolsonaro em 1º de março proibindo o desconto para todas as categorias. O diretor do Sindicato, Rogério Campanate, lembrou que a MP é inconstitucional por interferir na liberdade de organização sindical. Acrescentou que a autorização para o desconto, exigida pela MP, consta da ficha de filiação ao Sindicato, assinada pelo bancário. “Neste episódio, a Caixa, leia-se governo Bolsonaro, agiu para prejudicar os funcionários duas vezes. Nem os bancos privados se recusaram a fazer o desconto”, afirmou Rogério.
Sindicatos cobram reposição de funcionários
A Contraf-CUT e sindicatos cobraram da direção da CEF, a reposição de funcionários. O anúncio do presidente do banco, Pedro Guimarães, na última sexta (17), de abertura de um novo programa de demissão voluntária (PDVE) aumenta a preocupação com a sobrecarga de trabalho. O objetivo é reduzir até 3,5 mil dos 28 mil empregados da matriz e escritórios regionais.
A Caixa encerrou 2018 com 101 mil trabalhadores, o menor número desde 2014. Hoje, este são 84 mil. “Sempre que a CEF implementa um PDVE, o resultado é mais sobrecarga de trabalho, adoecimento e piora no atendimento, com o aumento das filas”, alerta o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.

 

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