Os bancários e bancárias aprovaram no último sábado (21), na Conferência Estadual RJ, realizada no Sindicato de Campos dos Goytacazes, as resoluções que serão encaminhadas para a 24ª Conferência Nacional da categoria, que será realizada de 10 a 12 de junho, em São Paulo. Foram eleitos também, os delegados que participarão da atividade nacional, que definirá as estratégias de luta da categoria e as prioridades da campanha salarial 2022. A abertura do evento aconteceu na noite de sexta-feira (20).
“A Convenção Coletiva é fruto de nossa unidade na diversidade e é isto que precisamos para enfrentarmos este governo que odeia os mais pobres, as mulheres, os indígenas, os negros, os LGBTQIA+ e o meio ambiente. Temos o desafio de renovar nossa CCT, aprimorar no que precisamos para a categoria e ainda derrotar o governo Bolsonaro agora em outubro. Lula é a única alternativa capaz de derrotar o bolsonarismo, por isso, precisamos ir às ruas para elegê-lo", disse o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira.
Além da pauta de reivindicações da categoria, foram aprovados o apoio à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidência da República, bem como aos parlamentares e governadores compromissados com as agendas populares e o apoio a pré-candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado do Rio de Janeiro e outra de repúdio ao banco Santander e sua diretoria pelas práticas antissindicais e perseguição à dirigentes sindicais. 

Prioridades aprovadas na Conferência Estadual

• Renovação da Convenção Coletiva de Trabalho
• Aumento real de salários e das verbas remuneratórias
• Valorização dos tíquetes refeição e alimentação, bem como da 13ª cesta, em função da disparada dos preços dos alimentos
• Garantia no emprego e fim da política de demissões nos bancos
• Fim das metas desumanas que geram mais pressão e assédio moral nos locais de trabalho
• Garantias e direitos para os bancários que permanecem no teletrabalho
• Melhores condições de saúde, incluindo o apoio e assistência para os empregados que sofrem sequelas da covid-19
• Defesa dos bancos públicos e repúdio à política de privatizações
• Apio a Lula e a candidatos do campo popular nas eleições 2022