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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Já começou o 4º Censo da Diversidade no setor bancário. A sua colaboração é essencial para o futuro da categoria e uma coleta de informações fundamental para o movimento sindical cobrar, na mesa de negociações com os bancos, a igualdade de oportunidades para as mulheres, negros e negras, PcDs (Pessoas com deficiência) e comunidade LGBTQIA+.
Como participar
Responder ao questionário é rápido, seguro e de grande importância. Para participar, basta acessar a intranet do seu banco, onde estarão disponíveis o link e o QR Code específicos de cada instituição.
O levantamento é conduzido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e abrange cerca de 405 mil trabalhadores CLT e 5 mil estagiários e aprendizes de 35 bancos, representando 93% da força de trabalho do setor, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do IBGE.
Números da desigualdade
O Censo da Diversidade é uma conquista da Campanha Nacional 2024 e está garantido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), Cláusula 136. A participação de todos é fundamental, pois as informações coletadas servem de base para que os sindicatos reivindiquem políticas e ações concretas de igualdade de oportunidades nos bancos.
“Pessoas negras ainda ganham significativamente menos no setor bancário, com um rendimento médio 27,3% inferior ao dos trabalhadores brancos e as mulheres negras sendo as mais prejudicadas, ganhando em média 59% menos do que homens brancos”, critica o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.
No Brasil, a desigualdade salarial persiste, com mulheres a ganhar, em média, 20,9% menos do que os homens, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial divulgado em abril de 2025. No setor bancário, os sindicatos continuam a lutar pela igualdade. Na área de TI (Tecnologia da Informação), o movimento sindical conquistou mil bolsas para as bancárias, em um setor, até então, predominantemente masculino.
Importância dos censos
Os três levantamentos anteriores (2008, 2014 e 2019) revelaram desigualdades salariais e de acesso a oportunidades para mulheres, negros e negras e discriminação também às pessoas com deficiência (PcDs) e integrantes da comunidade LGBTQIA+.
“Tivemos muitos avanços nos direitos das mulheres, da comunidade negra, dos LGBTQIA+ e das PcDs graças às informações colhidas nestas consultas. Por isso, é muito importante que a categoria participe também desta quarta edição do Censo da Diversidade”, explica a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Kátia Branco.
A divulgação dos resultados do 4º Censo da Diversidade está prevista para fevereiro de 2026.
Confira mais informações do 4º Censo da Diversidade no site: https://censo.diversidade.org.br/.