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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Neste domingo (24/8), os participantes da 27ª Conferência Nacional dos Bancários aprovaram uma série de resoluções resultantes dos diversos temas debatidos, além de um plano de lutas para este e o próximo ano. Entre as resoluções está a que condena os ataques de bolsonaristas, através de postagens nas redes sociais, contra o Banco do Brasil.
O diretor da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Alexandre Batista, disse que a resolução é um repúdio à atitude, inclusive de deputados que têm se manifestado publicamente contra o BB. “Vamos, também, entrar com uma representação pedindo a cassação destes parlamentares e a prisão das pessoas que estão cometendo estes crimes contra esta instituição pública centenária”, afirmou o dirigente bancário.
Assinam a nota de repúdio todas as entidades sindicais presentes à 27ª Conferência, entre elas a Contraf-CUT, federações, sindicatos e as comissões que representam os bancários nacionalmente. “Vamos também intensificar os dias nacionais de luta em defesa do BB, fazendo um grande ato no dia 27 de agosto. E orientar os bancários a fazer um depósito simbólico no banco para demonstrar a confiança na instituição, se contrapondo às notícias falsas que pediam o oposto, um crime cometido pelos bolsonaristas, que dizem às pessoas que retirem o dinheiro de suas contas”, disse o dirigente.
Para Batista, o ataque ao BB é também um evidente ataque à economia brasileira, que se soma às sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Ataques que têm como objetivo criar instabilidade no país, pressionando o Supremo Tribunal Federal (STF) a suspender o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) por organizar a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.
Também diretor do Sindicato, Júlio Cesar Castro disse que não só os funcionários do BB, mas toda a população, têm que denunciar estes crimes de lesa-pátria contra o banco e a economia nacional, e exigir a responsabilização dos envolvidos. “Os brasileiros precisam escolher melhor em quem votam para que casos como este não aconteçam nunca mais. As pessoas que cometeram estes crimes de ataque ao BB têm que ser punidas”, afirmou.
As postagens – Entre estas postagens, há um vídeo feito por Eduardo Bolsonaro no dia 20, em que o deputado federal afirma que "o Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”. Além disto, os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), além do advogado Jeffrey Chiquini, que defende o ex-assessor da Presidência do governo Jair Bolsonaro Filipe Martins, publicaram postagens, segundo o banco, difamatórias e contra a soberania nacional.
O próprio BB em nota na sexta-feira (22/8), anunciou que tomará ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com notícias falsas foram feitas recomendando a retirada de recursos da instituição financeira em função da existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).