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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro vai intensificar, a partir desta semana, os protestos contra os processos de reestruturação nos bancos, que têm provocado o fechamento acelerado de agências físicas e a demissão de funcionários.
As manifestações também denunciam a piora no atendimento aos clientes e usuários e defendem o direito da população de continuar tendo acesso ao atendimento presencial nos caixas para a realização de operações financeiras comuns, como saques, depósitos e transferências.
Adoecimento mental
Outro eixo das mobilizações é o repúdio ao crescente adoecimento dos empregados, consequência das políticas de metas abusivas que geram assédio moral, pressão psicológica e insegurança diante do risco constante de demissão.
Nos últimos dez anos, os três maiores bancos privados (Itaú-Unibanco, Bradesco e Santander), além das duas instituições públicas – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – registraram aumento de 168% nos afastamentos por transtornos mentais, que passaram de 5.411 em 2014 para 14.525 em 202
Vamos mostrar à sociedade que a realidade do trabalho cotidiano da categoria bancária e a total falta de respeito dos bancos com a população nada têm a ver com o mundo de fantasias das publicidades milionárias dessas instituições financeiras. A realidade é de extinção de postos de trabalho, adoecimento dos empregados e precarização do atendimento”, afirmou o diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Robson Santos.