Sexta, 13 Junho 2025 07:25
MESA DE NEGOCIAÇÃO

Movimento Sindical reivindica que BNDES preserve acordo do ano passado, inclusive sobre trabalho remoto

Alexandre Batista (centro) representou o Sindicato do Rio de Janeiro na mesa de negociação do BNDES Alexandre Batista (centro) representou o Sindicato do Rio de Janeiro na mesa de negociação do BNDES Foto: Nando Neves

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

A representação sindical e associações dos funcionários se reuniram nesta quinta-feira (12), com a direção do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), na sede da empresa, no Rio de Janeiro, para dar continuidade às negociações sobre a jornada de trabalho, focando no trabalho remoto. 

"Nós avançamos bastante nas mesas de negociação e chegamos a conclusão de que é muito importante preservar os direitos previstos no acordo do ano passado, que traz ganhos importantes para o funcionalismo. As questões do trabalho remoto têm sido tratadas com bastante cuidado e fizemos na mesa algumas ressalvas como o fato de o banco convocar o alto escalão para reduzir o trabalho remoto deles. A justificativa é a entrada de novos trabalhadores na empresa e que eles precisam ser treinados", destacou o diretor executivo de Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários do Rio, Alexandre Batista, que representou o Sindicato na reunião. 

Previsto no Acordo Coletivo 

O acordo coletivo assinado no ano passado prevê no parágrafo 2⁰ da cláusula 14 o direito dos trabalhadores do BNDES ao trabalho híbrido, com dois dias de home office e três presenciais. 

"O banco está convocando a alta cúpula para treinar os novos funcionários, que vão ficar numa escala quatro dias presenciais por um em home office. Queremos que fique explicitado no texto do acordo que esta escala do trabalho híbrido com apenas um dia de trabalho remoto para a alta cúpula é uma exceção em função do treinamento dos novos funcionários e não um modelo permanente a ser aplicado e com o prazo definido para este treinamento para que não haja nenhuma possibilidade de mudança do acordo do ano passado", acrescentou Alexandre. 

"Nossa preocupação é a de que não seja cumprido o acordo coletivo. Por isso pedimos uma cláusula ou texto do novo acordo, que garanta os direitos conquistados pelos trabalhadores", completou o dirigente sindical.

O vice-presidente da Contraf-CUT Vinícius de Assumpção também participou da negociação.

 

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