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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O movimento sindical bancário realizou, em todo o país, atividades nesta terça-feira (20) pelo Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa, o plano de saúde dos empregados e empregadas da Caixa Econômica Federal.
No Rio de Janeiro, o diretor do Sindicato e representante da CEE (Comissão Executiva dos Empregados), Rogério Campanate fez uma reunião com os bancários locados no 11º andar do prédio do Passeio Corporate, na Cinelândia, Centro da cidade. No local funciona a CEFGD, que é a área de Fundo de Garantia.
“Na reunião falamos um pouco da importância do Sindicato nas conquistas e na defesa dos interesses dos trabalhadores, bem como sobre a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do ano passado. Apresentamos ainda os desafios para a negociação sobre as demandas e questões do Saúde Caixa”, explicou Campanate.
“Seguiremos realizando reuniões em outras unidades. Na própria CEFGD já tem outra atividade agendada para as 13h na próxima terça-feira, dia 27, pois os empregados deste setor estão em regime de revezamento em home office, e o público da próxima semana será outro”, acrescentou o dirigente sindical.
"Nesse momento é fundamental disseminarmos informações a respeito dos desafios que enfrentaremos nessa negociação. Nossa reivindicação é reajuste zero e a mobilização de todos e todas é necessária e fundamental para alcançarmos esse objetivo”, concluiu Campanate.
As reivindicações
Os empregados e empregadas da Caixa reivindicam melhorias na qualidade do plano de saúde, com ampliação e maior diversificação da rede credenciada e a sustentabilidade do Saúde Caixa com o fim do teto de 6,5% na folha de pagamento nos valores de responsabilidade da empresa para garantir a assistência médica e hospitalar dos trabalhadores do banco. Este limite foi criado em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB).
Os sindicatos querem ainda manter o aspecto solidário do plano, a fim de garantir a saúde também dos aposentados.
Modelo 70/30
Na prática, o teto extinguiu o modelo de proporção 70/30, em que 70% da manutenção do plano era custeada pela Caixa. Com essa mudança os custos elevaram para os trabalhadores da ativa e aposentados, o que compromete a sustentabilidade do Saúde Caixa, em função da elevação da chamada "inflação médica".
A categoria luta para que o plano de saúde dos trabalhadores de estatais e empresas públicas não perca o modelo solidário a fim de que não sejam inviabilizados economicamente como já acontece no setor privado, especialmente para os idosos.
Redes sociais
Além de atividades presenciais nas agências e departamentos, os bancários devem continuar a divulgar a campanha Derruba o teto já!" em suas redes sociais. Utilize o card publicado aqui na matéria para divulgar a campanha em seu Instagram, na plataforma X e no Facebook.