Terça, 06 Mai 2025 17:04
INJUSTIÇA CONTRA MULHERES

Sindicato dos Bancários e Sinttel voltam a protestar contra demissões de telefonistas na Caixa

Carla Guimarães, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio repudiou as demissões em massa de telefonistas na Caixa Carla Guimarães, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio repudiou as demissões em massa de telefonistas na Caixa Foto: Nando Neves

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e o Sinttel-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio de Janeiro) realizaram nesta terça-feira (6), mais um protesto contra as demissões em massa de telefonistas promovidas pela direção da Caixa Econômica Federal. No último dia 25 de abril. uma primeira manifestação aconteceu com a participação também da Apcef/RJ (Associação do Pessoal da Caixa). 

O novo ato aconteceu no início da tarde, na porta do Passeio Corporate. 

Liminar na Justiça 

A boa notícia é que o Sinttel conseguiu uma liminar na Justiça na qual a Caixa terá que negociar a situação com a representação das Trabalhadoras num prazo de cinco dias, sob pena de multa por não cumprimento da abertura de diálogo.  

O Sindicato do setor de telecomunicações reivindica que o contrato das telefonistas seja cumprido até o seu final, previsto para 2026 e os empregos sejam preservados. 

Importância da função 

Os dirigentes sindicais destacaram a importância da função das Trabalhadoras para a empresa. 

"As telefonistas têm extrema importância no atendimento dos clientes do banco, muitos idosos e com dificuldades de lidar com a tecnologia das plataformas digitais", destacou a diretora do Sindicato dos Bancários, Carla Guimarães, que é empregada da Caixa.   

A diretora do Sinttel,-RJ, Virgínia Berriel lembrou da redução que vem acontecendo no número de telefonistas na estatal.  

"Há alguns anos eram mais de 1000 telefonistas e hoje são apenas 265, muitas delas, trabalhando há mais de dez anos na empresa. Só muda mesmo é a empresa prestadora destes serviços", afirmou Virgínia. 

Garantir os empregos

O contrato das Trabalhadoras foi rompido no dia 24 de abril. São 265 telefonistas no Rio de Janeiro e cerca de cinco mil em todo o país que perderão seus empregos sem a empresa negociar com as entidades representativas, o que o movimento sindical não aceita e repudia e, por isso, tentará barrar a todo custo o processo de demissões.

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