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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil) e demais centrais sindicais realizaram em Brasília, no dia 29 de abril, a Marcha da Classe Trabalhadora e em todo o país, na quinta-feira, o ato do 1º de Maio. O objetivo é pressionar, em campanha permanente, pela aprovação das pautas da classe Trabalhadora que tramitam no Congresso Nacional. No Rio, a manifestação do Dia do Trabalhador, organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, ocorreu na Cinelândia.
O presidente do Sindicato do Rio José Ferreira falou de pautas prioritárias presentes nas mobilizações do movimento sindical.
"Estamos aqui em campanha pela redução da taxa de juros, que é uma luta de toda a classe trabalhadora. Nós bancários, defendemos também o fim da escala 6 X 1, mas também a redução da jornada para todo o conjunto da classe trabalhadora e o fim das metas abusivas no trabalho e de toda a forma de exploração. Viva a classe trabalhadora e o 1⁰ de Maio", discursou o dirigente sindical, lembrando ser fundamental também, a aprovação do projeto do governo Lula de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil por mês e redução das alíquotas nos salários até R$7 mil.
O evento na Cinelândia contou com a presença de parlamentares, como Glauber Braga (Psol-RJ), que agradeceu a solidariedade dos trabalhadores e trabalhadoras à sua luta contra a cassação de seu mandato liderada pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira PP-AL) e defendeu em seu discurso, o fim da escala 6 X 1.
Isenção do IR: vem nessa campanha com a gente
- 30% da categoria bancária ficará isenta ou terá uma mordida menor do “leão” com aprovação do projeto do governo Lula no Congresso Nacional
- Cerca de 54,3 mil bancários e bancárias serão beneficiados com a proposta, sendo a maioria mulheres (54%).
- Só vai pagar mais, quem ganha mais: alíquota mínima de 2,5% a 10% de IR é para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, o equivalente a R$ 50 mil mensais até R$1,2 milhão anual ou mais, ou seja, apenas 141,4 mil brasileiros.