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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da CUT
Milhares de pessoas se reúnem em Brasília nesta terça-feira, 29 de abril, e participam da Marcha da Classe Trabalhadora. A mobilização é organizada pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública e Intersindical Central. A primeira parte da concentração ocorreu em uma plenária realizada nas proximidades do Teatro Nacional/Praça da Cidadania.
O objetivo da atividade é pressionar o Congresso Nacional a aprovar as pautas defendidas pelas centrais sindicais, entre elas, a CUT, a CTB, a CSB e a Intersindical, entre outras.
Pauta será entregue à Lula
Na plenária que ocorreu às 8 horas da manhã foi lançada a Pauta da Classe Trabalhadora com as prioridades para 2025 (veja no final desta matéria). O documento será entregue nas próximas horas ao Presidente Lula; aos presidentes da Câmara dos Deputados Hugo Mota; do Senado, Davi Alcolumbre, do STF (Supremo Tribunal Federal), Luis Roberto Barroso e do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Aloysio Corrêa da Veiga.
As centrais se reúnem ainda com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto.
As bandeiras de luta
Entre as bandeiras de luta estão o projeto do governo Lula que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$5 mil por mês. A proposta beneficia ainda trabalhadores que ganham até R$7 mil mensais, que pagarão menos. Serão beneficiados cerca de 26 milhões de pessoas com a isenção ou redução na alíquota, entre elas, 54 mil da categoria bancária não vão mais precisar pagar mais o imposto e 68 mil terão descontos no valor a pagar.
Outra proposta dos sindicatos que beneficiará diretamente bancários e bancárias é a defesa da isenção total da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no IR.
O movimento sindical luta ainda pela redução da jornada de trabalho, com o fim da escala 6 x 1 e adoção da 4 x 3 (quatro dias de trabalho e dois de descanso na semana); redução dos juros; regulamentação do sistema financeiro e o combate à terceirização, a pejotização e a toda a forma de precarização do trabalho.