Terça, 19 Março 2024 18:59

Lewandowski anuncia que Ronie Lessa fará delação sobre caso Marielle: 'Brevemente teremos a solução'

O ministro da Justiça Ricardo Lewandowsky. Foto: STF. O ministro da Justiça Ricardo Lewandowsky. Foto: STF.

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (19) que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada. Lessa está preso sob acusação de ser um dos executores do assassinato de Marielle Franco.

"Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou o ministro da Justiça.

A delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A polícia investiga quem são os mandantes da morte de Marielle. Segundo Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será "breve".

Peixes graúdos

Na semana passada, as investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes passaram para o STF. Isso porque, ao longo das investigações, uma pessoa com foro privilegiado no STF foi citada. Ter foro privilegiado no STF significa que a pessoa deve ser investigada diretamente pelo Supremo. Estão nessa condição as seguintes autoridades: presidente da República, vice-presidente da República, ministros de Estado, ministros de tribunais superiores, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e embaixadores.

Marielle e o seu motorIsta Anderson Gomes foram mortos em 14 de março de 2018, quando o carro deles foi crivado de balas no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro. Seis anos depois, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o motorista, nem qual foi a real motivação do mais escandaloso crime político da história recente brasileira.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Federal, ainda na gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça. O ministro Ricardo Lewandovsky substituiu Flávio Dino no cargo. Apesar dos avanços recentes, a polícia ainda não foi capaz de chegar ao mandante do crime. A motivação do assassinato também segue em aberto. As investigações vinham sendo feitas desde o início pela polícia civil do Rio de Janeiro. 

 

 

 /

Mídia