Segunda, 18 Março 2024 17:56

Mesmo com falta de energia, Sindicato não deixou de atender aos bancários

O diretor de Administração do Sindicato, Alexandre Batista, criticou a privatização da Light e da Cedae no Rio: tarifas maiores  e serviços ruins O diretor de Administração do Sindicato, Alexandre Batista, criticou a privatização da Light e da Cedae no Rio: tarifas maiores e serviços ruins

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro enfrentou, desde a segunda-feira passada (11), a falta de energia elétrica. Funcionários e dirigentes sindicais tiveram que descer mais de vinte andares pela escada e o atendimento presencial chegou a ser suspenso, voltando a funcionar na terça-feira (12), graças a utilização de um gerador de energia, tendo sido suspenso novamente para os serviços de reparo da Light. Na quarta-feira (13), a entidade conseguiu voltar à normalidade com o atendimento presencial à categoria. 
Mesmo sem luz, a entidade sindical providenciou atendimento através de telefones e de gerador de energia para não deixar a categoria na mão.

Males da privatização 

Alexandre Batista, diretor executivo de Administração do Sindicato, lembra que os maus serviços prestados e alto custo das tarifas são os motivos principais pelos quais o movimento sindical é contra as privatizações em serviços essenciais. 
"Na Europa, após a onda de privatizações iniciada nos anos 80, mais de 800 empresas foram reestatizadas recentemente pela falta de qualidade na prestação dos serviços e pelo alto custo das tarifas cobradas aos consumidores. O Brasil precisa rever estas privatizações pois a iniciativa privada privilegia apenas o lucro e não o compromisso social que estes setores deveriam ter para com os cidadãos. Foram os casos aqui no Rio, da Light e da Cedae", afirmou o sindicalista. 

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