Terça, 18 Junho 2019 22:43

Bancários aprovam contas do Sindicato e elegem representantes aos congressos da CUT

Bancários aprovaram temas importantes nas assembleias Bancários aprovaram temas importantes nas assembleias

Os bancários do Rio de Janeiro participaram de duas assembleias na noite desta terça-feira (18/6), no auditório do Sindicato. Na primeira, analisaram as contas da entidade de 2018, aprovando-as por maioria, porém, com abstenções e um voto em contrário. Antes da decisão, foi lido parecer do Conselho Fiscal, cuja maioria dos membros optou pela aprovação do balanço do ano passado.

A segunda assembleia foi de eleição dos representantes da categoria bancária que participarão do Congresso Nacional da CUT (Concut), em outubro, na Praia Grande, em São Paulo, e do Congresso Estadual da CUT/RJ. São 18 para o nacional e 53 para o estadual.

O presidente CUT/RJ, Marcelo Rodrigues, explicou que, este ano, haverá uma inversão, com o Concut sendo realizado antes dos congressos das CUTs estaduais por duas razões. A primeira é discutir e implementar a uniformização da estrutura interna de funcionamento – número de diretorias e atribuições – das estaduais. E formar CUTs regionais, unificando as estaduais, onde isso for necessário. Como estas mudanças dependem do Concut, estre ano ele ele será realizado primeiro.

Reforma da Previdência

Marcelo fez uma avaliação da luta do movimento sindical e popular pela rejeição da reforma da Previdência. Para o dirigente, a Proposta de Emenda Constitucional número 6 está à beira do precipício. “Fizemos uma forte greve geral que contou com a adesão de 45 milhões de trabalhadores, sendo os bancários uma das categorias que se manteve mais firme nacionalmente, com uma participação expressiva. Acho que a reforma não passa. Mas isso vai depender da ampliação das mobilizações”, afirmou.

Disse que o governo está perdendo a batalha no Congresso Nacional, que já retirou da PEC 6 a criação do sistema de capitalização, pelo qual somente o trabalhador contribuiria para um fundo administrado pelos bancos para receber sua aposentadoria, mas sem que isso fosse plenamente garantido. Seria a privatização do sistema. Foi removido, também, o trecho que reduzia de um salário mínimo para R$ 400 o valor do Benefício Continuado (BPC). “Ou seja, há uma crise e temos que aumentar a pressão para rejeitar a reforma como um todo”, avaliou.

Centrais decidem próximos passos da luta

Na próxima segunda-feira, 24 de junho, representantes das centrais sindicais estarão reunidos novamente. Desta vez para definir quais serão os próximos passos da luta nacional contra a reforma, após a vitoriosa greve geral do útlimo dia 14 de junho que, além de paralisações de diversas categorias, contou com grandes protestos e interrupção de vias importantes em 19 estados do país.

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