Sexta, 14 Junho 2019 16:26

Bancários param agências do Centro do Rio aderindo em massa à greve geral

JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES - A presidenta do Sindicato Adriana Nalesso elogiou a adesão dos bancários à Greve Geral. A polícia foi acionada pelos bancos, mas não conseguiu impedir a paralisação nas unidades, como no prédio da Caixa, na Almirante Barroso JUNTOS, SOMOS MAIS FORTES - A presidenta do Sindicato Adriana Nalesso elogiou a adesão dos bancários à Greve Geral. A polícia foi acionada pelos bancos, mas não conseguiu impedir a paralisação nas unidades, como no prédio da Caixa, na Almirante Barroso

Paralisação atinge quatro prédios e 60 agências em protesto contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo Bolsonaro ao trabalhador

 Os bancários do Rio atenderam à convocação do Sindicato e aderiram à Greve Geral. Bancários de 60 agências participaram da paralização iniciada pela manhã desta sexta-feira (14), nas avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, Praça Pio X e vias transversais do Centro. Dirigentes sindicais convocaram os funcionários, pela manhã, a participar da passeata da Candelária para a Central do Brasil, na parte da tarde. A expectativa dos organizadores é de um grande ato, de tantos outros que estão ocorrendo por todo o Brasil em oposição à Reforma da Previdência, corte na verba para educação e outras medidas antissociais do governo Bolsonaro.

A paralisação aconteceu também nos grandes edifícios, como o Banco do Brasil, na rua Senador Dantas (Sedan) Caixa Econômica Federal na avenida Almirante Barroso; Santander, na praça Pio X e Call Center na rua São Cristóvão, na Zona Norte da Cidade.

“A categoria bancária compreendeu perfeitamente que esta Reforma da Previdência é cruel e injusta com o trabalhador e que não há nenhuma relação entre as mudanças das regras propostas pelo governo para a aposentadoria com a retomada do crescimento do país. Além disso, o projeto do ministro e banqueiro Paulo Guedes não combate os verdadeiros privilégios de juízes, políticos e militares. Ninguém que se aposenta pelo INSS tem privilégio”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. A sindicalista lembra ainda que a educação brasileira patina nos rankings mundiais e que cortes na área como propõe Bolsonaro vai tornar o futuro do país ainda pior. “Não há uma proposta sequer deste governo que vislumbre a retomada do crescimento econômico, a geração do emprego e renda e a justiça social. Muito pelo contrário. É visível o plano de submissão do Brasil ao capital estrangeiro e de exploração do nosso povo, já tão sofrido, em prol de quem enriquece através da especulação e dos maiores juros do mundo”, acrescenta.

 

Mídia